É tempo agora para descansar um pouco.

Não sou imaginativo o suficiente para escrever a eito.

No meu jeito (para rimar), quando me sinto apenas sensibilizado por assuntos que requerem análises profundas e fastidiosas arrumo as botas por não me sentir

suficiente elucidado para as declarar eloquentemente.

Lembro-me de uma excelente “prof” que há milénios me disse:

– O Pedro manda umas postas de pescada interessantes.

Retive.

Aquela afirmação serve-me um pouco de fiel e clarifica-me muitas vezes o sentido de oportunidade da minha intervenção, ou da minha história, ou da minha fotografia, nas quais procuro sempre, da forma mais pessoal possível, dar-lhes um sentido amplo, cada um pense que por si, que eu penso por mim. A variedade das interpretações é aliciante sejam ou não coincidentes com as minhas.

Não vou desgastar-me pela complexidade do momento que me obceca, a minha razoável expressividade permitir-me-ia apenas “mandar umas postas de pescada”, e isso, mas que 31, é de uma pobreza terrível.

Mas vou continuar a brincar aos blogues numa forma menos cansativa, servindo-me dos utubes, dos picasa2, windows live writers, e outras modernidades que por aí andam.

Sei lá se num dia destes a revolta do tango (repito-me) reaparece e num instantinho me pronuncio. Só Deus sabe e eu, livre, cá a espero.

 

So What