pedro alex

15/02/10

12 de Fevereiro de 2000 e… e quantos?

Há crises e crises.

Que me lembre sempre vivi em crise ou disto ou daquilo. A crise é um substantivo tão bem implementado na consciência colectiva que duvido de que se consiga viver num estado de falta de crise. Como seria viver sem crise?

Não consigo imaginar um cenário de opulência e crescimento desenfreado neste meu canteiro à beira-mar plantado. Francamente o que seria da nossa querida predisposição para o desenrascar num cenário de abundância e prosperidade.

Como disse há crises e crises, e viver em crise neste canteirinho predisposto à realização de megalomanias sebastianistas parece-me ser o nosso modo de vida.

Assim seja!

Porém, viver num canteirinho em crise permanente, circundado de megalomanias, impostos castradores, justiças de cordel, educação imprópria e ainda por cima governado por uma áurea brilhante de aldrabice parece-me de mais.

A mim não me restam dúvidas, orgulho-me em ser quem sou, agora em ser português… haja pachorra, muita pachorra, até porque orgulho a mais é pecado e crise a mais é a fartura do pão-nosso de cada dia.

Sem comentários: